Cotidiano

Publicado: Quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Estado de calamidade pública não será decretado em Itu

Decisão foi tomada no final da tarde desta quarta-feira.

Crédito: André Roedel/Itu.com.br Estado de calamidade pública não será decretado em Itu
Racionamento da cidade já dura seis meses. Enquanto a situação não melhora, moradores recorrem à bica d'água

A Prefeitura de Itu decidiu não decretar estado de calamidade pública na cidade por conta do forte racionamento enfrentado desde o início do ano. A medida foi proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, mas foi julgada desnecessária pelo executivo ituano. A decisão do governo municipal foi tomada no final da tarde desta quarta-feira, dia 6 de agosto, em documento enviado ao MP.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, os promotores receberam o documento enviado pela Prefeitura e estão analisando a decisão. Caso seja necessário, a Justiça poderá recomendar novas medidas para sanar o problema da falta d’água na cidade – problema que já persiste há anos.

Caso fosse decretado estado de calamidade pública, a Prefeitura teria condições de receber verbas com mais facilidade e realizar compras sem licitação. Com isso, obras para aumentar a captação de água, como as anunciadas pela concessionária Águas de Itu, poderiam ser realizadas com mais rapidez.

Seis meses de racionamento

O racionamento de água em Itu já dura, oficialmente, seis meses. Desde fevereiro, a rotina dos moradores da cidade foi alterada. Com abastecimento apenas por 10 horas a cada dois dias, muitos recorrem à bica da Vila Santa Terezinha e a caminhões-pipa.

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