Estado de calamidade pública não será decretado em Itu
Decisão foi tomada no final da tarde desta quarta-feira.
André RoedelA Prefeitura de Itu decidiu não decretar estado de calamidade pública na cidade por conta do forte racionamento enfrentado desde o início do ano. A medida foi proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, mas foi julgada desnecessária pelo executivo ituano. A decisão do governo municipal foi tomada no final da tarde desta quarta-feira, dia 6 de agosto, em documento enviado ao MP.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público, os promotores receberam o documento enviado pela Prefeitura e estão analisando a decisão. Caso seja necessário, a Justiça poderá recomendar novas medidas para sanar o problema da falta d’água na cidade – problema que já persiste há anos.
Caso fosse decretado estado de calamidade pública, a Prefeitura teria condições de receber verbas com mais facilidade e realizar compras sem licitação. Com isso, obras para aumentar a captação de água, como as anunciadas pela concessionária Águas de Itu, poderiam ser realizadas com mais rapidez.
Seis meses de racionamento
O racionamento de água em Itu já dura, oficialmente, seis meses. Desde fevereiro, a rotina dos moradores da cidade foi alterada. Com abastecimento apenas por 10 horas a cada dois dias, muitos recorrem à bica da Vila Santa Terezinha e a caminhões-pipa.